Brasa nos pés,
Corpos se confundem na multidão
Gritam, saldam a alegria
Misturam-se pela avenida
Antes eram mascaras,
Hoje são meras camisas
As tintas já não servem mais
Foi-se o tempo das fantasias
Mas ainda há Pierro
Buscando sua Columbina
Existe uma melódica marchinha
Que ecoa entre tanta euforia
Onde estas?
Por ai
Queria te ver
Mas isso não e problema
Sim, pois há tantas luzes que te rodeiam
Também não te encontro entre bandeiras
E o povo segue a cantar
Refrões que, em breve, irão se modificar
Garrafas se misturam
Entre paralelepípedos
Que a cidade lapidou em outrora
E assim vai passando
Mais um samba popular
Que transmuta entre as bocas
Mais um coro a cantar
Fazendo em versos
Uma alegria fugaz
Mas necessária
Para podermos respirar
Pois logo são cinzas
Que de tudo vai sobrar
Logo tudo se acaba
E logo tudo voltará
Então abra alas
Vai passar!
Corpos se confundem na multidão
Gritam, saldam a alegria
Misturam-se pela avenida
Antes eram mascaras,
Hoje são meras camisas
As tintas já não servem mais
Foi-se o tempo das fantasias
Mas ainda há Pierro
Buscando sua Columbina
Existe uma melódica marchinha
Que ecoa entre tanta euforia
Onde estas?
Por ai
Queria te ver
Mas isso não e problema
Sim, pois há tantas luzes que te rodeiam
Também não te encontro entre bandeiras
E o povo segue a cantar
Refrões que, em breve, irão se modificar
Garrafas se misturam
Entre paralelepípedos
Que a cidade lapidou em outrora
E assim vai passando
Mais um samba popular
Que transmuta entre as bocas
Mais um coro a cantar
Fazendo em versos
Uma alegria fugaz
Mas necessária
Para podermos respirar
Pois logo são cinzas
Que de tudo vai sobrar
Logo tudo se acaba
E logo tudo voltará
Então abra alas
Vai passar!