O que espero
Dos dias que me acompanham
Do que se espera
Das próprias pessoas
Uma falsa modéstia
Melhor passar adiante
Tudo passa
Ate mesmo essas palavras
Que percorrem essas linhas
Passam
Mas não esperam
domingo, 18 de outubro de 2009
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Traquinagens
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Vinte e Três
Lembro eu
Uma vez
Quando tinha vinte e três
Que o tempo ainda era nada
Do infinito dos dias das vidas que contei
Os passos ainda eram largos
E o rosto macio pela lucidez
Deslizava nas primaveras alheias
Cheirava Roma e Dias Aléns
Pousava em tecidos coloridos
Cantava para mim mesmo
As canções pra encantar o momento
E muitas vezes,
Cantava pra ninguém
Sonhava acordado, o infeliz
Por vinte e três noites adentro
Entrando em outros sonhos
Imaginando outro mundo
Aspirava vôos impossíveis
Mesmo com os olhos vendados
Olhava no espelho e ria
Hoje olho e entendo
A fruta da mocidade
Nunca me enganava
E uma certa certeza, as vezes
Em mim pairava
Pensava distante
Anos a mais em mim
Talvez
Anos que nunca tive
Surgiram aos montes
E todos eles nunca assumi, mas acreditei
E vinham os versos, o verbo
Se fazia nos olhos e perna, o caderno, testemunha
Se um certo poeta
Um dia eu o procuro de novo
Lembro eu
Em outros tempos
Hoje não lembro mais
Quantos anos mesmo?
Já não importa
Os outros ficaram pra traz
Uma vez
Quando tinha vinte e três
Que o tempo ainda era nada
Do infinito dos dias das vidas que contei
Os passos ainda eram largos
E o rosto macio pela lucidez
Deslizava nas primaveras alheias
Cheirava Roma e Dias Aléns
Pousava em tecidos coloridos
Cantava para mim mesmo
As canções pra encantar o momento
E muitas vezes,
Cantava pra ninguém
Sonhava acordado, o infeliz
Por vinte e três noites adentro
Entrando em outros sonhos
Imaginando outro mundo
Aspirava vôos impossíveis
Mesmo com os olhos vendados
Olhava no espelho e ria
Hoje olho e entendo
A fruta da mocidade
Nunca me enganava
E uma certa certeza, as vezes
Em mim pairava
Pensava distante
Anos a mais em mim
Talvez
Anos que nunca tive
Surgiram aos montes
E todos eles nunca assumi, mas acreditei
E vinham os versos, o verbo
Se fazia nos olhos e perna, o caderno, testemunha
Se um certo poeta
Um dia eu o procuro de novo
Lembro eu
Em outros tempos
Hoje não lembro mais
Quantos anos mesmo?
Já não importa
Os outros ficaram pra traz
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