Então quando me dei conta estava numa sala com um estranho. Me disse que era jornalista e era uma grande honra ouvir minhas humildes palavras ( pasmem). Após três amargos cafés ele resolveu mostra sua mascara e afogou me com tantas perguntas, claro que a maioria respondi como se não me fossem realmente perguntas. Então ele me disse: Mas o que acha da vida? Olhei pro chão que estava sujo com farelos de biscoitos, olhei pro relógio, que estava sem pilhas, mas principalmente, olhei para aquele rosto mesquinho e agocentrico que já estava com caneta em mãos somente esperando o que eu iria falar. Então disparei com essa, Meu caro da vida não acho nada. O que sei é que somos apenas peixes. Cabe a cada um se faz do seu caminho mar ou oceano. Após esse dia nunca mais vi o sujeito. Dizem que mudou de emprego, mas eu continuo vendo iscas em meu quintal.