Nada vejo
Tudo me apavora
Só me restam os sentidos
Que regem meu corpo
São mãos
Ouvidos e bocas
Que se espalham na multidão
Alguma mensagem está no ar
Mas não querem ouvir
Só pensam em ganância
Chamam isso de sobrevivência
Da tal raça humana
Mas insisto
Não vão destruir
A vida de quem acredita
Em grandes melhoras
Ainda não vejo
Mas acredito
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