A praça, meu cigarro.
Penso que as horas me enganam
Não sou como antes
Virei um nada do cotidiano
Não tenho sonhos
Não tenho nome
Me chamam de fedorento
O futuro? Deixei por ai
Os pombos são meus amigos
As pessoas estão apressadas
Jogam moedas
Mas isso não resolve minha vida
Se me vires por ai
Só diga como estou
Então ganharei um dia
Pois os outros não tenho mais
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