sábado, 6 de março de 2010

Desafogo de um marinheiro






Enquanto houver mar
pescarei todos os peixer  pra ti Morena
entra sol entra lua
so a tua fruta é que me conforta
nas ondas na minha jangada

passa onda
passa vela
sopra o vento
e ainda te espero
no balanço dos dias
nos  embalos da noite
meu mapa é o teu retrato

voce é a lua
e eu o mar
o vento entrou sorrateio
nas entrelinhas e sobre mesas do clima
é pensar em ti para eu sonhar

vem o vento
de leve o momento
cai no teu vestido
e tua pele é aviso
que nessas coisas nao se ha juizo
enquanto ha mar
se amaram os marinheiros perdidos

2 comentários:

Unknown disse...

s2...Lindo demais.

Anônimo disse...

Escrever poesia é bem difícil.
Manter o ritmo também.
Gostei do que li e tenho certeza que está no caminho.
Você utiliza muito bem as palavras.
Abraço
Moon