segunda-feira, 25 de maio de 2009

Um Dia






A praça, meu cigarro.
Penso que as horas me enganam
Não sou como antes
Virei um nada do cotidiano

Não tenho sonhos
Não tenho nome
Me chamam de fedorento
O futuro? Deixei por ai

Os pombos são meus amigos
As pessoas estão apressadas
Jogam moedas
Mas isso não resolve minha vida

Se me vires por ai
Só diga como estou
Então ganharei um dia
Pois os outros não tenho mais

segunda-feira, 4 de maio de 2009

A Brisa e o Catavento



Cata vento
em tempos de calmaria
voa as folhas secas
nos cabelos longos daquela menina.
Sem pensar em nada, suave.
Perfeita harmonia

É so fechar os olhos,
e respirar.
Sentir a barulho mudo .
Suave e calma Brisa
fim de tarde
viajar
ainda sorrido 
amando.