sábado, 27 de dezembro de 2008

A prolixidade no amor, ou na ausência dele

Fugimos do amor como fugimos de nos mesmos , em suma, vivemos encobertos por mascaras , fantasias, gestos frivolos , palavras que nos labios ,pela exaustao, secam-se entra as bocas dos transeunte que passa das mais variadas classas credos percorre entre as fases e se espalham se perpetuam entre as especies um trato nao uma conspiraçao que inciste em vigoram por entre as entranhas de todos que possum algum tipo de sentimento, mesmo que este esteja disfarçado por uma certa ironia e bate os pulsos bate relogio os ponteiros fazem e refazem um baque por entre as pessoas que andam ,comem, compram, trocam olhares, promessas, em outdoors.....ce l'avie

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Os dias

Dezembro
Fotos e promessas
Lembranças e saudades
Esperanças pela frente

Fevereiro
Confetes
Alegria
Quarta feira calmaria

Seguem-se os meses
Nem reparei os feriados
Desculpe se esqueci de seu aniversário
O ano já esta acabando?
Dezembro

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Tudo outra vez

Quando te vejo pulsa meu coração
Lanço um longo sorriso quase desmaio
Der repente se aproximas de mim
Apertas-me foste joga palavras
Maneja meu corpo como um instrumento

Então agente ri
Fazemos muito barulho
Cruzamos pernas braços e bocas
Mesmo parados suados exaustos
Sempre inventa um jeito de me surpreender
E no fim tudo outra vez

Da forma que me olho
Da forma que te beijo
Formamos um pacto com o sentimento
Nos perdemos por ai
Uma noite deveria ser mais longa

Por fim me levanto
Juramos e partimos
Nos perdemos pelo acaso
ate chegar o momento da saudade e angustia
e no fiz tudo outra vez

Fabula

Abre-se o livro
Paginas viradas
Cacos aos pedaços
Embaraços da manha
Luz reluz deslumbre
Que os poucos envolvem a maça

Abstrato sentimento
Fulgurante momento
Que entorpece
Se desfaz entre a face e o gesto
E sentencia o ato

De fato se espalharam
As duvidas de uma simples criança
Tornam-se fabulas entre os lábios
Insistem em não entender a simplicidade

Estão nos olhos
As mentiras que buscamos tanto
Criar um final
Para enfim reinventar o amanha
Paginas em branco

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

So uma palavra....

Mais um fim de tarde se aproxima naquela cidade que não para em nenhum momento. Os carros se aglomeram, formando uma espécie de formigueiro que se tornou rotineiro para aquelas pessoas. Então aparece um homem , com aparência abatida provavelmente já cansado de mais uma jornada de compromissos. Mas conseguiu um tempo, pois tinha um compromisso que não podia se estender por mais tempo. Então que surge outra pessoa: uma mulher de aparência inabalável, óculos escuros , dois celulares , suas vestes quase se confundiam com aquele homem que a aguardava e não parava de olhar seu relógio que provavelmente era importado de algum lugar, aqueles que de tão distantes fica difícil ate pronunciar sua origem.

- bom dia – diz o homem
- quase noite hum?- responde a mulher parecendo ter um tom de ironia sua voz

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Espelho

Espelho que vejo
Reflete o que nego
Pois é difícil aceitar
O tempo que passa

Os amigos?
Restaram poucos
Apesar dos contratempos
Verdadeiros laços não se esquecem

Imagens revertidas
Refletem a verdade
Difícil aceitar o que nos tornamos
Pois so por olhar o desejo é reviver
Distrair-se dos momentos mórbidos, mas tão preciosos
Difícil conhecer que as imagens mudam tanto

Mas não me lembro não me reconheço
São nos outros que me enxergo
Assim vou mudando de face, nome
Perdendo-me por onde nem eu saiba o caminho
Mas meus reflexos esses sim sempre vão encontrar

O Palhaço Trovador




O palhaço com rosto pintado
Abre um sorriso
E acena para platéia
Que anseiam o espetáculo

Mas ele não conta piadas
E sim palavras cantadas
Faz lírica sobre a vida
Canta sobre o vento as flores
E as verdades que tanto fugimos

Assim ficou conhecido
Como palhaço trovador
Fez do picadeiro um placo cultural
Suas letras estavam na alma de quem ouvia
De repente, estavam com rostos pintados

Mas como um mistério
Ele desapareceu entre as cortinas
Seu violão ficou modo
Muita lagrima se espalhou pelo céu
Dizem que se transformou em carta
Se destacando entre reis e damas

Mas todos acreditam
Que em alguma parte ele esta
Cantando arte de viver
Pois o espetáculo não se acabara
Enquanto houver sonhos envolvidos nas pessoas
No palco da vida.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

A espera




De súbito, começa a garoar naquela triste tarde de domingo. Era quase inevitável  o tédio  entrar por entre as portas daquele condomínio de três cômodos. Letícia troca rapidamente olhares entre seu relógio de pulso com o do seu celular. Realmente já estava certa que ele não viria. Não por causa da ultima discussão, pois esse tipo de coisa já era de praxe de qualquer relacionamento de sua tão breve, mas conturbada e intensa vida amorosa.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Mãos




Mão que se movem
São as mesmas que acenam
Se despedirem saúdam
Que apertam outras mãos

São as que tocam no corpo
Deslizam apertam
Afagam e sentenciam
O ato que só elas são capazes de fazer

São as que cobrem o rosto
De tristeza vergonha
São as que denunciam
Nosso verdadeiro estado de espírito

São as que condenam
Apontam a machucam
São as que denunciam
Gesticulam gestos banais
E perduram séculos

Mãos que se encontram
Que concretizam o amor
Que auxiliam e emocionam
Cativas mesmo paradas

Mãos que aplaudem
Que reconhecem um espetáculo
Que fazem barulho
Mas que também suavizam

São nossa alma
Transmitem energia
São dedos e movimentos
Que traduzem a vida

Partida



Mais um dia na estação
E são muitos que por ali passam
Trazendo suas coisas
Com muitos sonhos e alguma expectativa.


São de toda parte
Vieram de algum lugar
Cada um com sua historia
No peito saudades
Por partir de sua terra
Chegam pra ficar


Erguem prédios constrói famílias
Com Fe vivem suas vidas
Uns só passeiam
Espantam-se com tanta novidade
Quanta coisa imaginam
Pode ter num só lugar


Assim a cidade cresce e se modifica
E outros filhos acolhem
De lugares tão diferentes
Formam outra língua


Então partem
Crescem e se multiplicam por ai
Criam civilizações
Ate chegar o dia
De partirem outra vez

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Os Homens de Terno



Os homens de terno estão por ai
Aonde você imaginar
Estão sempre levando suas malas
E seus cigarros a tragar

Tem palavras preparadas
Para qualquer tipo de pessoa
São os donos da verdade
Pelo menos é o que pensam

Eles nunca choram
Nem há necessidade pra que?
Seus negócios acima de tudo
Lucram com a fraqueza humana

Rostos quase inexpressivos
O sorriso chega a machucar
Tem almas cinzas que amedronta
A mais corajosa pessoa

São milhares
Sugam ate a ultima gota
Compram seu tempo com falsos sorrisos
Dessa forma se multiplicam

Deves temer?
Não, deves discordar e ir a luta
Sem os ignorar
Não os subestimem
Pois do contrario eles se multiplicam
E roubem mais tempo promessas
Sonhos vidas esperanças
E mais ternos vão usar

A lente




As fotos
São pequenos momentos que passamos
Em frente a uma lente
Com sorrisos fingidos momentâneos
Que com o tempo se amarelam

La esta sua vida
Com a família parenta
Amigos de outrora
Os amores remoídos
Ate estranhos conhecidos so pelo sobrenome

No momento fica bonita
Com o tempo fica a saudade
Vontade queimar rasgar destruir tudo esquecer
Ou voltar tudo outra vez

Não somos feitos de cliques
Ali não está a verdade
Mas precisamos deles para guardar, recordar,viver
Passar as tardes a refletir
Agora é so mostrar os lábios
Olhar pra lente
E sorrir

A Rosa



As rosas que recebe
Esta simbolizada o amor
Tem beleza e perfume
Mas tem espinhos que furam
Formando assim uma beleza estranha

Assim ela dança
Beija-o e cochicha
Confissões de ma moça
Que sonha ser desejada

Perde o ar
Quase desmaia, mas respira
Chora por tudo que aconteceu
Conjura berra sangra por dentro
Mas no final acaba perdoando

Ah.. As rosas
Despedaçam-se e murcham
Mas com as lagrimas
Aos poucos uma pétala se abre
E outra rosa começa aflorar

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Molecagem


Molha o chão e corro para uma pizzaria que avisto na esquina . Não foi fácil escapar das mãos pesadas e cansadas de meu pai.

Bem tudo iniciara quando jurei que tão cedo pularia o muro da escola pala saltar pipa com a turma da Rua Efigênio perto da padaria do seu Raimundo. Mas não adiantara muito, pois como todo moleque sem jeito, desfazia promessas como presentes em festas.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

A Menina e seu Caderno

Por entre os dedos
Segura o caderno
Seu instrumento predileto
Para aflorar seus desejos

Inventa palavras
Brinca com as letras
Nas palavras esconde
Seus mais secretos desejos

Pode ser mentiras passageiras
Ou a ancia de se expressar
Mesmo nas lagrimas revelas
A aptidão para amar

Será Pessoa
Ou somente uma menina?
Não faz muita diferença
Pois ,nas linhas ,ela se completa

A Chuva


E o galo cantou
Com café inicia-se mais um dia
Nada se falou
Só a preguiça impeça os corpos

Não tem muito que se ver
São as mesmas coisas de sempre
Pouco se sabe
Pouco se muda
Naquele lugar tão esquecido dos outros

Derrepende, vento
Aos poucos pingos
Nas bicas, muita água

As crianças se molham
Brincam e festejam
Celebram a vida
Tão sofrida, mas singela

E assim, vão vivendo
Com tão pouco em acreditar
Em cada gota, uma esperança
De um dia tudo melhorar

um par de botas


As botas
Sempre estão por ai
Esperando em pé descalçado
Que adote sua sola

Seus cadarços se entrelaçam
São laços bonitos
Mas se não bem feitos
Podem parecer abandonados

Combina com calças
Quiçá com saias
No sol ou lua
Nunca se despença

O tempo se passa
Mas elas sempre esperam
Um par para confortar
Aquecer e consolar
Um pé solitário

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Os Anos

Chora pra viver
Assim começa uma historia
De tantas outras que nasceram
Que cercam esse planeta

Perguntas são tantas
Nem mesmo a TV explicou
A bagunça que fizeram
Com as próprias pessoas

Então é brincar
E um novo amigo conhecer
Quer comigo namorar?
Te espero no banco da praça

O problema é o cursinho
Se der tempo agente se vê
Quem sabe nas férias nos falamos
No Natal é mais fácil

E o rosto se desfigura
As pessoas se vão
Só restaram as lembranças
De outros anos
Amigos de um dia
Um amor de verão
Gargalhadas
E no fim chorar

Cúmplices

Corpos se cruzam
Se apertam
E s e afastam
Bocas se chocam
Cruzam-se
E no fim se lambem

Explicita intensidade
Cúmplices co acaso
Foco na escuridão
Penalidade de amantes

Foram tantos gestos
Tantos gritos e berros
Palavras e risos pelo ar
Quem sabe se reencontrem
No caminho de suas vidas

Reflexos

Como definir o tempo
Será que isso é possível?
Sempre ando me questionando
Mas nunca chego a uma conclusão

Não sei....relógios,tempestades
Já fazem parte de nossas vidas
Ignorar isso é quase impossível
A tudo que aprendemos em dia

Porem o que nos interessa?
Um amor pra vida toda
Ou um beijo de dois encontros?
Prefiro ficar com a saudade

Talvez o passado nos conforte
Ou ainda nos machuque por certos motivos
Acho que orgulho seja o pior deles
Gratifico-me com o Presente que merece esse nome

Pessoas vêm outras virão
Mas o que importa no final
É que você esteve lá
E reconheceu que aprendeu muito com elas

Todos temos nosso tempo
Cabe a nós decidirmos o que fazer com ele
Nunca se esqueça disso
Ou relaxe e descanse um pouco

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Semente

As horas
Passam pelos meus olhos
E vejo o quanto Ando sem sair do lugar
Isso me sufoca

O cabelo
Que insiste em cair
Penso que haja coisas mais importantes
Que passar horas diante do espelho

Os momentos
São partes de nós
Que passam e nunca voltam
São vidas que vivemos a mais

Só nos resta sorrir
Chorar, imaginar
Cuidar de alguém
Plantar uma semente
Para uma mente brotar

terça-feira, 16 de setembro de 2008

O cortejo

A rosa que me trouxeste
Encantou-me por demasiado
Faltaram-me palavras
Pra expressar minha reação

Mas não se precipite
Não terás meus beijos
Sussurros ou abraços
Com qualquer gesto que me fazem

Terás que me conquistar aos poucos
Ai sim me entregarei
De alma e corpo
Em tuas palavras creditar
Sorrir
Chorar
Acreditar nas mentiras
Perdoar-te
Mas com tudo
Minha vida saberá

Presságios

Nada vejo
Tudo me apavora
Só me restam os sentidos
Que regem meu corpo

São mãos
Ouvidos e bocas
Que se espalham na multidão
Alguma mensagem está no ar

Mas não querem ouvir
Só pensam em ganância
Chamam isso de sobrevivência
Da tal raça humana

Mas insisto
Não vão destruir
A vida de quem acredita
Em grandes melhoras

Ainda não vejo
Mas acredito

Confissões

Cansado, cansado estou
De acordar cedo
Pegar condução
Penso que ganho algo
Mas só estou me enganando
Como muitos que me cercam

Angustiado, aflito muito
Conto o momento do retorno
Pra expandir minhas idéias
Viver q que realmente me importa

O sonho?
Anda existe
Pois preciso dele
Para poder respirar

pensativa





o desenho é como um momento em que se trasnmite algo que fica intriceto em nossa mente .São fragmentos que ficam e saem da nossa alma

Beatriz

Beatriz
Menina nova
Com pintas no rosto
Canta sorri

Dança ciranda
Troca de pares
Muda de forma
Dona de olhares

Ninguém lhe pertence
Só o momento é o que lhe importa
Inventam historias
Da moça sem volta

Beatriz
É atriz
Chora
Sorri
Pois ela é feliz

casal




casais tambem são um bom exercicio

Sol e Chuva

Chuva molha
Sol evapora
Esquenta o dia
Anoitece esfria

Dançavam e se divertiam
Sol e Chuva cantarolavam
Se entendiam consentiam

Natureza não gostava da brincadeira
Então soprou sol e Chuva
E se transformaram em flores
Viraram cores
Ganharam cheiro
Nasceram frutas
E se espalharam pelo ar

Um dia

A praça, meu cigarro.
Penso que as horas me enganam
Não sou como antes
Virei um nada do cotidiano

Não tenho sonhos
Não tenho nome
Me chamam de fedorento
O futuro? Deixei por ai

Os pombos são meus amigos
As pessoas estão apressadas
Jogam moedas
Mas isso não resolve minha vida

Se me vires por ai
Só diga como estou
Então ganharei um dia
Pois os outros não tenho mais

La Femme jolie



esse foi montagem+ criação adoro o desenho feminino ,ajudou muito a ' melhorar' meu singelo traço ......

O Cara

bem esse desenho foi um exercício la do curso, ate que estou melhorando em anatomia ...

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Ciranda

Bola de gude e boneca
Saltar pipa e balão
Tem pega-pega e estátua
Ninguém fica só não

Na escola, a bagunça
É aviãozinho e gritaria
Recreio, merenda
Amigos e da professora não me esquecerei

As meninas são chatas
Os meninos são bobões
Eca!
Beijar é nojento
Aceita um bombom?

Os tempos são outros
Mas a ciranda continua
A dança nunca acaba
Só muda os pares

Sua vida

Ela chega e beija
Fala de tudo, desabafa.
Troca carícias, se emociona.
Abraça e se levanta

Pega o metro distraída
Mexe os cabelos e acena
Beija no rosto e fala
Sorri e morde os lábios

Os dias são outros
As roupas também
Não se importa com comentários
Essa é sua vida

São diferentes
Mas ama-os sem medida
Nem desconfiam da verdade
O Amor é a sua única prioridade.

A formula da Felicidade

Não perca, seja feliz!
Corra, pois é por estoque.
Academia, cremes, revistas.
Adquira-os logo

Corte os cabelos
Jogue cores, espalhe.
Estique-os
Mas cuidado com a água

Engula
Repita a dose
Abrace os outros
E solte uma gargalhada

Conhece, separa
Troca e volta
Chora, reflete
Cuspa e respire

Reze um pouco
Veja os livros
Siga os artistas
Pois o que importa é o tempo

O (im) Possível

Quem sabe um dia
Quando a fome acabar
Ou chover no Ceará
Eu volte por lá

Quando o medo sumir
E o ódio acabar
Fique amais fácil se viver
Sem humilhação ou vergonha

Se o planeta melhorar
Com fruto e filhos
Sem lamentos
Ou angustias
Lagrimas só de alegria

Então ela sorri
Pensei mesmo em acreditar
Que o sonho é possível
Se todos nele acreditar

Vida de poeta

Doce sorriso
Amarga a Dor
Azedo Costume
Crua Realidade

Olhar sincero
Cheiras querendo
Pensas
Distante
Choras calado

Pobre Poeta
Não pensa calado
Precisa de auxilio
Das letras ao seu lado

Verão e Inverno

Quando chove é alegria
Quando chove é inundação
Por aqui nunca esfria
Aqui casaco é todo dia

Meu céu tem estrelas
A via-láctea só vi em livros
A luz acaba, a Lua clareia
Se escurecer nem percebo

Só tenho um vestido
Tenho que comprar outro blazer
A pracinha está cheia
O barzinho está impossível

Mês que vem me caso
A vida é fúlgais para matrimonio
Tomara que ele volte
São todos iguais

sábado, 13 de setembro de 2008

Gaivota


Voa gaivota
E esquece um pouco do bicho
Que te prendeu
Que tanto te desprezou

Olha um pouco pro mar
O quanto é imenso
Nem repara na bagunça que fizeram
Com lixo do bicho

Peixe que solta
É o mesmo que bóia
Água tão clara
Escurece aos poucos

Verde como a bandeira
Amarelo com vergonha
Não vê que estão acabando
Com teu próprio mundo?

Só voa gaivota
Encontra-se com outras
E sonha
Pois isso ninguém lhe tira

Televisão


Quando a fome bater
Pego o controle e a comida
Estico as pernas
E ligo a televisão

Procuro informação
Mas não encontro muita opção
Mentiras, violência, corrupção.
é a única palta que usam.

Procuro diversão
Mas só vejo ignorância, preconceito.
E, sem duvida
Muita apelação

São horas perdidas
E pensar que muitos vivem dela
Esquece-se de tudo
E são levados sem sentir
Suas vidas

Rimas

O amor em flor
No sorriso de uma menina
Os versos, as letras.
Podem formar uma bela poesia

A saudade machuca
É uma doença que nos perdura
Ou pode ser a melhor sensação
Que brota em qualquer figura

Se rimei, foi sem querer.
Se agrado, não posso dizer.
Poetas têm essa mania
De florar ódio e alegria

Começo do fim

Joguem uma bomba
E destrua uma nação
Plante uma um sonho
Que outros surgirão

Chore sozinho
Que ninguém vai perceber
Ria com os outros
Que todos vão entender

Agrida e destrua
Que covarde será sua alma
Ame e respeite
Que feliz será sua estrada

Morra e se jogue
Que perdido será seu caminho
Valorize e cuide
Ai você não está sozinho

Esconda e venda
e tudo se acabará
Reparta e reflita
Pois a terra é o nosso lar

Ela e a Cidade

Ela anda pela cidade
Em busca de alegria
Impossível não reparar nela
A mais bela menina

Seu sorriso é apaixonante
Os olhos misteriosos
Lábios porta para perdição
Tentação para se apaixonar

Movimenta os ombros
Joga os cabelos
Desdenha com facilidade
Roda e volta ao mesmo lugar

Ouve e discorda
Dispensa e recua
Surpreende-se e aceita
E vai como ele pela rua

Domingo

Domingo,
Muito sol
Muita preguiça
A velha mesmice e o meu futebol

Abro o baú
Remexo algumas lembranças
E encontro um CD da Legião
E me pego a cantar uma canção

O violão me chama
Faz tempo que não o vejo
Em alguns instantes
Meus dedos musicam minha vida

Ah....vida
O que fizeram de nós?
O que fizeram de mim?
Será que precisamos ficar a sós?

Anoitece
Revejo a semana
E vago na culpa
Que a culpa me engana

Outubro

Não se esqueça
É somente uma fotografia
O que importa foi o que vivemos
Pois de você eu não esquecerei

Pensarei em você
Enquanto conhecer outros
Pensarei em nossos filhos
Mas não faça promessas

Ponto

Aponte um ponto
E veja a solução
Pois ponto existe
Pra tudo em questão

Espalha-se, faz movimento.
Mas finca como qualquer objeto
Assunto que nunca acaba
Ponto pra qualquer verso

6 anos

6 anos

Quando eu crescer
Quero ser cientista
Inventar a cura pra cura
Pra sarar os problemas da vida

Quero entender meus os meus pais
Por que moram em outras casas
Será que gostam de mim?
Ou entrei sem querer nessa história

Queria entender a fome
Que está em toda parte
Quase ninguém percebe
Estão morrendo as pessoas

Por que falam tanto de amor?
Não entendo essas pessoas
Choram e riem toda hora
Amam sem saber se os adoram

Quando eu crescer..
Não sei, ainda sou criança.
Giro o peão e estou feliz
E adormeço com riscos de giz.

Primavera


eita esse ta um pouco velho....rs mas até q gostei do resultado

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Agora

Penso
Para mudar minha vida
Sair de qualquer lugar
E se alastrar por ai

Corro
Por esse tempo que não se repete
Que engana e sufoca
E não perdoa quem o desperdiça

Só sinta
E olhe
Chore e reflita
Perdoe e faça
Mas por tudo
viva

Acorda Raimundo!


Acorda Raimundo!

Acorda Raimundo!
Levanta e esquece a rede
Come com manteiga e pega sol
Que já passou das cinco

Cava, cava, cava.
Sua, porque o dia nem começou.
Ainda tem um muro pra levantar
Pega a enxada e recomeça

Meio dia, marmita.
A barriga vazia
Come e nem sente gosto
Cochila, mas esquece a sombra.

Anoitece ouve seu radio
Francisca espera aflita.
Fala da novela e da vida
Joga fumaça e finge que entende

E longe de tudo
Raimundo só quer esquecer um pouco
Do resto que lhe tem
Do nada de onde veio
E descançar.

Sweet Girl





bem esse desenho fiz no começo do ano ¬¬

Água

A água
Esta cara
Esta suja
Esta acabando

Tem em toda parte
So chega mês que vem
Agora so em baldes

Jorra mangueira
Seca açude
Pinga torneira
E a vida continua
Por enquanto...