domingo, 3 de julho de 2011

É proibido Fumar - Parte 1




Sexta feira

Estou  sentado, precisamente em um banco de uma praça publica. Lá mendigos e pombos se misturas entre a correria desenfreada da cidade . A poucos metros de mim, vejo os mesmos mendigos brigando por um pedaço de pão duro e um casal discutindo a guarda do cachorro. É incrível como a necessidade faz do ser uma  reles figura de mediocridade. Tudo em nome da sobrevivência e vaidade.

Em todas as placas que vejo, não sou bem vindo. Em todas as partes, nota-se os avisos : É PROIBIDO FUMAR. É verdade, sofro de uma doença, mas é muito mas grave do que a carrego dentro de mim, talvez ela dure muito alem de minha existência. A sandice  e a falta de escrúpulos ainda me matam nesse país.

Mas não quero falar de mim, pelo menos hoje.


Sábado

Como de costume, me acordo por volta das oito horas e vou comprar pão. Chegando na fila da padaria,  me encontro em uma típica fila para comprar os pães. Odeio filas. Grande parte das pessoas , são formada por  velhos ( principalmente, ou pior, por  mulheres velhas ). Grande parte delas, não param de elogiar a  família das outras ( percebi que com o passar dos anos, que as mulheres ficam mais cínicas e sabem esconder bem isso com os cabelos brancos ). E minha vez de comprar pães nunca chega. As velhas não param de falar. Odeio filas.


Finalmente após comprar os pães, já estava na outra fila : a do caixa. Mas algo me surpreende, uma garota olha fixamente para minha pessoa. No começo pensei que ela estivesse olhando para outro, mas vi que ela até acenou para mim, então eu ainda não estava deliranro. Me aproximei dela, é fui saber o porquê não parava de olhar para mim ( devia ser mais uma dessas garotas de programa que costumo encontrar e não paguei. Minha memória esta ficando curta, so pode).  

- desculpa menina, mas hoje não estou afim – digo a garota .
- relaxa tio, não sou quem você esta pensando! – diz ela, antes de soltar uma bela gargalhada típica de uma garota da sua idade.

Passo a mão na cabeça, e fiquei sem entender : se ela não era quem estava pensando, então por que me chamara?

Após  a gargalhada, ela passa a mão nos seus longos cabelos e fala com uma voz  angelical:

- não sei tio, mas gostei de você. Me faz companhia  so por hoje?

Passei a mão no meu paletó meio sujo, e peguei o meu cigarro. Na parede e no caixa da pararia tinha um aviso escrito: É PROIBIDO FUMAR, mas já estava com meu  velho isqueiro ascendendo meu cigarro. Precisava de uma tragada urgentemente. O dia prometia.

Continua...
   

3 comentários:

Wander Shirukaya disse...

Sugiro uma revisão do texto, erros atrapalham.

Grande abraço!

marretada disse...

Eu gostei do texto, quero saber o que esta moça quer com vc.
O que uma simples visita a padaria pode reservar grandes surpresas.

Nena Martins disse...

Amigo,

Passando para deixar meu abraço e pedir desculpas por ter me ausentado por uns dias. Eu tive uma crise de enxaqueca e não fiquei com condições de postar e visitar a todos.

Deixo meu carinhoso abraço e fica com Deus.