domingo, 19 de abril de 2009

Gaivota




Voa gaivota
E esquece um pouco do bicho
Que te prendeu
Que tanto te desprezou

Olha um pouco pro mar
O quanto é imenso
Nem repara na bagunça que fizeram
Com lixo do bicho

Peixe que solta
É o mesmo que bóia
Água tão clara
Escurece aos poucos

Verde como a bandeira
Amarelo com vergonha
Não vê que estão acabando
Com teu próprio mundo?

Só voa gaivota
Encontra-se com outras
E sonha
Pois isso ninguém lhe tira

4 comentários:

Janaína de Souza Roberto disse...

Voar pra sonhar as vezes é preciso, pra então, encontrar novas aves.
Bela poesia, belo post.

Abraços poéticos,
Janaína de Souza.

Anônimo disse...

wonderful..adoro como vc Saramago..rs.D auma visiitinha nio meu blog...pra ver se é do teu gosto..bj

Anônimo disse...

que palavras perfeitas. que texto perfeito. Lindo demais, Robson.
Parabéns.

Ah, achei teu blog na comunidade "eu tenho blog" do orkut.
Beijos,
Luciana

Meire disse...

'Quando a última árvore tiver caído
Quando o último rio tiver secado
Quando o último peixe for pescado
Vocês vão entender que dinheiro não se come'.




(Greenpeace)



;)